E X P E D I Ç Ã O 2 O 2 1
Numa altura em que parecia não existir esperança para a humanidade, uma pandemia interrompia-nos a normalidade e o aquecimento global ameaçava-nos a sobrevivência, foi dado início a uma série de expedições espaciais, cruciais para a viragem do curso história, que tornaram possível a sociedade sã na qual vivemos hoje.
A empresária multimilionária alemã Heidi Klattena, fundadora da OtherHome Space, investiu grande parte da sua fortuna neste projecto. Uma visionária que acreditou na importância de concretizar o sonho de encontrar formas de vida noutros planetas.
Foram escolhidos três planetas que aparentavam ter condições favoráveis.
Expedição Theia a Titã (o maior satélite natural de Saturno).
Aqui foi encontrado o primeiro organismo extraterrestre, denominado Methanum Cupiditatem. Um exorganismo visível a olho nú e com uma forma de locomoção peculiar que parece desafiar os nossos cânones espaço temporais.
Visto as temperaturas se situarem entre os -179ºC à superfície e -2OºC no interior das grutas Methanum Cupiditatem foi identificado como um exohiperpsicrófilo.
Expedição Icaro a Enceladus (a sexta lua de Saturno).
Identificou-se o Anamnesis Crystallinum. Após a descoberta, pela sonda Cassini, da existência de criovulcões no polo sul deste planeta, foram analisados os seus poderosos jatos de vapor de água e neles encontrados microrganismos exohalófilos dentro de cristais de cloreto de sódio. (Organismo que se adapta a habitats com altas concentrações de sal).
Expedição Nefele a Proxima Centauri B
O terceiro exoextremófilo encontrado foi o Fides Ferrum, no planeta Proxima Centauri B, pertencente à constelação de Centaurus. Este é um organismo magnetotático. Dentro de si aloja magnetossomos que através da ingestão de ferro viabilizam um sistema de geolocalização magnética colectiva, semelhante à de um bando de aves.
Designações Xenotaxonómicas
As missões interplanetárias vão expandindo as nossas fronteiras, rasgando limites. Nestas explorações, do que se julgava estéril emergiram extraordinárias criaturas exoextremófilas e com elas a necessidade de criar novos índices xenotaxonomicos.
A tarefa de criar uma nova génese de registo para os novos domínios da vida orgânica é melindrosa, já que o conhecimento inicial é parco e os parâmetros rudimentares, inúmeros e desconhecidos.
Partimos do método de classificação criado para a missão da Sonda Viking a Marte em 1976, proposto na publicação: “Life's major domains and Martian life nomenclature: Place of the Viking Mission's 1976 active agents in biological taxonomy and systematics” que indica um novo reino biológico: Jakobia, inserido numa biosfera: Marciana, no novo sugerido sistema:
Expedição Theia - Titã
Methanum Cupiditatem
Expedição Icaro - Enceladus
Anamnesi Crystallinum
Expedição Nefele - Proxima Centauri B
Fides Ferrum